terça-feira, setembro 27, 2005
Pecados mortais dos estudantes
Lucília Nunes descreve os 7 "Pecados Mortais dos Estudantes". Os "Pecados" são abordados de forma inteligente, e a sua descrição pode servir de doutrinação. Com espírito de autocrítica, o estudante pode retirar lições que contribuam para a evolução académica e pessoal.
A consultar no blogue Conversamos?!:
1 - a preguiça intelectual
2 - a inveja
3 - a indiferença
4 - A desonestidade
5 - A calúnia
6 - A inoperância
7 - A procrastinação
A consultar no blogue Conversamos?!:
1 - a preguiça intelectual
2 - a inveja
3 - a indiferença
4 - A desonestidade
5 - A calúnia
6 - A inoperância
7 - A procrastinação
domingo, setembro 25, 2005
Revistas Académicas
A propósito de um artigo do blogue Pura Economia, fiz uma pesquisa de revistas académicas on-line.
Tal como é referenciado no Pura Economia, existem publicações com acesso após pagamento de assinatura anual, existem publicações com acesso livre, e existem publicações que têm o acesso livre retardado, em que durante os primeiros seis meses só os subscritores têm acesso, tornando-se depois o acesso livre.
Proponho as seguintes páginas de artigos académicos:
The Online Books Page
RepositóriUM (repositório institucional da Universidade do Minho)
Embora não tenha encontrado muitos artigos da minha área de interesse, fiquei bem impressionado com o RepositóriUM. Bem organizado e estruturado, permite subscrever alertas sobre a publicação de artigos de nosso interesse.
Tal como é referenciado no Pura Economia, existem publicações com acesso após pagamento de assinatura anual, existem publicações com acesso livre, e existem publicações que têm o acesso livre retardado, em que durante os primeiros seis meses só os subscritores têm acesso, tornando-se depois o acesso livre.
Proponho as seguintes páginas de artigos académicos:
The Online Books Page
RepositóriUM (repositório institucional da Universidade do Minho)
Embora não tenha encontrado muitos artigos da minha área de interesse, fiquei bem impressionado com o RepositóriUM. Bem organizado e estruturado, permite subscrever alertas sobre a publicação de artigos de nosso interesse.
sexta-feira, setembro 23, 2005
O outro lado
Por me parecer lúcido e pertinente, reproduzo na íntegra um texto de um jovem atento aos problemas da nossa sociedade.
" É com muita preocupação que tenho assistido a uma série de acontecimentos que a meu ver me fazem sentir que Portugal está a mudar mas para o lado errado. Provavelmente as gerações anteriores também pensaram o mesmo, o que é provável. Então quer dizer que o rumo que traçaram para nós foi definido há muito tempo. Não querendo culpar ninguém da sorte do nosso território mas o que é facto que já não batemos no fundo...já estamos é a rojar e a bater em tudo o que é sitio. Claro que as contestações sociais, nacionalismo exacerbado, politiquices mesquinhas e inúteis vêm ao de cima em tempos de crise, mas o que é preocupante é que isso já lá estava, não surgiu do nada e deve ser aí que as qualidades de quem dirige, de quem esperamos que tome pulso às coisas são demonstradas...O podre já cá está há muito tempo mas só agora o estamos a descobrir. Séculos de história revelaram tempos de crise os quais fazem parte da vida...então de que estamos à espera? Aprendamos com os erros! Pois mas se calhar há um problema...não gostamos de ler nem de aprender, a educação não é um bem essencial à construção de alicerces sólidos, pelos menos ao ver de muita gente. É triste ver este estado de coisas. O futuro está perigosamente incerto. Não conseguimos valer as nossas qualidades em deferimento da corrupção, negligência e principalmente descrença em NÓS próprios.
Culpar os outros foi sempre a solução encontrada para resolver problemas. Eu acredito que existe muitas pessoas capazes e competentes...mas que são abafadas.
Quando ligo a televisão só vejo trafulhice...porém é o que vende e o que consumismos tristemente sem nos apercebermos. A realidade deve ser exposta tal como ela é mas tem de haver o outro lado...aquele que é bom e que motiva e também aquele que menos interessa a muita gente.
As leis pelas quais nos regemos e que estão em livros pesados têm de ser cumpridas, se não corremos o risco de termos pisa-papéis caros e inúteis.
Não é a primeira vez que falo em civismo porém encalhamos sempre no mesmo. Conseguimos ser mais prestáveis para estrangeiros do que entre nós. Como foi possível construir estádios de futebol para o euro 2004 quando ainda existem velhotes que passam fome, hospitais degradados com falta de pessoal, crises sucessivas na indústria nacional por falta de investimentos. O pior é que apesar daqueles dias fenomenais do europeu, os quais não voltam mais para encher barriga, a crise vai continuar porque hipotecámos o "futuro". O desenvolvimento regional estagnou, concentrando-se apenas em áreas centrais do litoral e em pequena quantidade que não conseguem combater a concorrência de outros países que com pouco conseguiram desenvolver-se de forma sustentada e com perspectivas sólidas e visão estratégica.
Que mais posso eu dizer, aliás que podemos dizer e fazer nós? Penso que a resposta reside nos exemplos bons dos outros países já que nos esquecemos dos nossos."
Por Bruno Robalo
" É com muita preocupação que tenho assistido a uma série de acontecimentos que a meu ver me fazem sentir que Portugal está a mudar mas para o lado errado. Provavelmente as gerações anteriores também pensaram o mesmo, o que é provável. Então quer dizer que o rumo que traçaram para nós foi definido há muito tempo. Não querendo culpar ninguém da sorte do nosso território mas o que é facto que já não batemos no fundo...já estamos é a rojar e a bater em tudo o que é sitio. Claro que as contestações sociais, nacionalismo exacerbado, politiquices mesquinhas e inúteis vêm ao de cima em tempos de crise, mas o que é preocupante é que isso já lá estava, não surgiu do nada e deve ser aí que as qualidades de quem dirige, de quem esperamos que tome pulso às coisas são demonstradas...O podre já cá está há muito tempo mas só agora o estamos a descobrir. Séculos de história revelaram tempos de crise os quais fazem parte da vida...então de que estamos à espera? Aprendamos com os erros! Pois mas se calhar há um problema...não gostamos de ler nem de aprender, a educação não é um bem essencial à construção de alicerces sólidos, pelos menos ao ver de muita gente. É triste ver este estado de coisas. O futuro está perigosamente incerto. Não conseguimos valer as nossas qualidades em deferimento da corrupção, negligência e principalmente descrença em NÓS próprios.
Culpar os outros foi sempre a solução encontrada para resolver problemas. Eu acredito que existe muitas pessoas capazes e competentes...mas que são abafadas.
Quando ligo a televisão só vejo trafulhice...porém é o que vende e o que consumismos tristemente sem nos apercebermos. A realidade deve ser exposta tal como ela é mas tem de haver o outro lado...aquele que é bom e que motiva e também aquele que menos interessa a muita gente.
As leis pelas quais nos regemos e que estão em livros pesados têm de ser cumpridas, se não corremos o risco de termos pisa-papéis caros e inúteis.
Não é a primeira vez que falo em civismo porém encalhamos sempre no mesmo. Conseguimos ser mais prestáveis para estrangeiros do que entre nós. Como foi possível construir estádios de futebol para o euro 2004 quando ainda existem velhotes que passam fome, hospitais degradados com falta de pessoal, crises sucessivas na indústria nacional por falta de investimentos. O pior é que apesar daqueles dias fenomenais do europeu, os quais não voltam mais para encher barriga, a crise vai continuar porque hipotecámos o "futuro". O desenvolvimento regional estagnou, concentrando-se apenas em áreas centrais do litoral e em pequena quantidade que não conseguem combater a concorrência de outros países que com pouco conseguiram desenvolver-se de forma sustentada e com perspectivas sólidas e visão estratégica.
Que mais posso eu dizer, aliás que podemos dizer e fazer nós? Penso que a resposta reside nos exemplos bons dos outros países já que nos esquecemos dos nossos."
Por Bruno Robalo
segunda-feira, setembro 19, 2005
Governo garante apoio ao projecto de construção aviões "Skylander"
Uma boa notícia para Évora no Publico.
Investimento global de 110 milhões de euros. Governo sublinha oportunidade de emprego qualificado.
O projecto da Sky Aircraft Industries envolve também a atracção para Évora de mais cinco empresas portuguesas e uma francesa das indústrias aeronáutica e automóvel, para o fabrico de componentes, e no ramo da certificação da qualidade.
domingo, setembro 18, 2005
1ª fase de acesso ao ensino superior público 2005-2006
Balanço da 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público para o ano lectivo de 2005-2006:
_Para o ano lectivo de 2005-2006 foram abertas 46 399 vagas para ingresso no ensino superior público, através do concurso nacional de acesso, das quais 55% no ensino universitário e 45% no ensino politécnico;
_Na primeira fase do concurso, concorreram 38 976 estudantes;
_33 520 (86%) candidatos à 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público, obtiveram colocação. 62% dos quais no ensino universitário e 38% no ensino politécnico;
_Mais de 60% dos estudantes colocados foram-no no curso e estabelecimento da sua primeira escolha. 92% obtiveram colocação numa das suas 4 primeiras opções;
_Encontram-se ainda disponíveis 12 898 vagas, a utilizar na 2.ª fase do concurso. As quais se repartem entre o ensino universitário (5 039 vagas: 39%) e o ensino politécnico (7 859 vagas: 61%);
_5 546 estudantes que ainda não se encontram colocados, podem estes candidatar à 2ª fase;
Pela primeira vez não ingressam no ensino superior estudantes com notas de candidatura negativas, reveladoras de uma preparação deficiente nas matérias consideradas pelo próprio estabelecimento de ensino como indispensáveis ao ingresso nos seus cursos. Tal resulta da entrada em vigor da norma legal que estabelece que a classificação nas provas de ingresso não pode ser inferior a 9,5 valores na escala de 0 a 20.
Dados da Direcção-Geral do Ensino Superior.
_Para o ano lectivo de 2005-2006 foram abertas 46 399 vagas para ingresso no ensino superior público, através do concurso nacional de acesso, das quais 55% no ensino universitário e 45% no ensino politécnico;
_Na primeira fase do concurso, concorreram 38 976 estudantes;
_33 520 (86%) candidatos à 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público, obtiveram colocação. 62% dos quais no ensino universitário e 38% no ensino politécnico;
_Mais de 60% dos estudantes colocados foram-no no curso e estabelecimento da sua primeira escolha. 92% obtiveram colocação numa das suas 4 primeiras opções;
_Encontram-se ainda disponíveis 12 898 vagas, a utilizar na 2.ª fase do concurso. As quais se repartem entre o ensino universitário (5 039 vagas: 39%) e o ensino politécnico (7 859 vagas: 61%);
_5 546 estudantes que ainda não se encontram colocados, podem estes candidatar à 2ª fase;
Pela primeira vez não ingressam no ensino superior estudantes com notas de candidatura negativas, reveladoras de uma preparação deficiente nas matérias consideradas pelo próprio estabelecimento de ensino como indispensáveis ao ingresso nos seus cursos. Tal resulta da entrada em vigor da norma legal que estabelece que a classificação nas provas de ingresso não pode ser inferior a 9,5 valores na escala de 0 a 20.
Dados da Direcção-Geral do Ensino Superior.
Colocados em Eng. Mecatrónica na 1ª Fase
Engenharia Mecatrónica teve 3 colocados na 1ª fase de acesso 2005/06. Menos 6 do que na 1ª fase do ano passado.
Foram abertas 25 vagas, portanto, ficam 22 vagas por preencher. Esperemos que a 2ª fase nos traga mais colegas.
Dados da Direcção-Geral do Ensino Superior.
Foram abertas 25 vagas, portanto, ficam 22 vagas por preencher. Esperemos que a 2ª fase nos traga mais colegas.
Dados da Direcção-Geral do Ensino Superior.
sábado, setembro 17, 2005
Évora "Cidade sem carros"... e sem bicicletas?!!
Professor Fernando Janeirinho lança convite aos amantes/simpatizantes da BTT:
"Caros amantes/simpatizantes da BTT e/ou da vida saudável... se estão a receber este mail é porque considerei que, de alguma maneira, estão ligados/interessados no fenómeno desportivo em geral. Nem que seja pelo simples facto de lidarem com os jovens alunos da nossa Universidade, todos os dias...
A razão pela qual entro em contacto com todos vós (pela primeira vez desde que dou aulas na UE), prende-se com um assunto que influencia a nossa qualidade de vida, enquanto membros da comunidade.
Como alguns saberão, a nossa Câmara Municipal de Évora aderiu, desde o início, ao programa da "Semana Europeia da Mobilidade" (neste ano a decorrer entre 16 e 22 de Setembro de 2005).
Ao receber, por mero acaso, através dos mails destinados aos users, um mail com folheto-info sobre o programa da CME para essa semana, apercebi-me, com espanto, que não há nele qualquer alusão às bicicletas como meio de mobilidade alternativa, nem está prevista qualquer iniciativa nessa área...
Considero que, numa cidade com as características de Évora, a bicicleta poderia (aliás, deveria) ser uma opção a considerar e implementar, com apoio especial por parte de quem decide!
A justificação que me ocorre imediatamente é óbvia: devem ter ficado tão traumatizados por lhes terem roubado as bicicletas todas há uns anos (lembram-se, aquelas que foram lançadas pelo executivo anterior, precisamente numa ocasião destas) que resolveram "esquecer" que "isso" existe!! (ok, estou a brincar, claro!)
No entanto, mesmo que esta mensagem tenha um tom brincalhão, isso não elimina a seriedade do assunto: penso que teria toda a pertinência fazermos, de uma forma suave e politicamente correcta, uma "pressãozinha" para os nossos governantes locais se lembrarem de que as bicicletas e os ciclistas existem. E ainda mais, que continua a haver interessados em utilizar esse meio de transporte, não só nas loucas "voltas" com os amigos, no fim-de-semana, mas também como forma de deslocação entre a casa e o emprego!!
E como poderemos fazer isso? Ora bem, o encerramento do programa, com direito a presença do Sr. Secretário de Estado e tudo, vai ser no dia 22 de Setembro, 5ªfeira, a partir das 14h, no edifício da Câmara Municipal de Évora.
O que dizem a juntarmos o maior número de ciclistas possível, por volta das 15h, no mesmo local? Como se costuma dizer, "quem não aparece, esquece..." Não seria para nada de especial, só para comparar biclas, beber um café na esplanada, comentar os maus resultados do Benfica...
É óbvio que este tipo de iniciativa só tem impacto com a presença de um número mínimo de pessoas. Eu já garanti, antes ainda de começar a espalhar a notícia, a presença de 20 BTTs (é o que tenho e quem dá o que tem, a mais não é obrigado...), alegremente montadas por amigos, alunos da Universidade, etc. Se cada um de nós passar a palavra, via mail, sms, etc, tenho a certeza que serão muitos, muitos mais a aderir. É uma 5ª feira, dia de trabalho, é certo, mas é sempre possível pedir uma "tardezinha de folga ao patrão"... Além de ser por uma boa causa, não custa nada!!
E é uma boa forma de sacudirmos o marasmo que grassa no panorama desportivo desta cidade, agitar as hostes, acordar as consciências, etc, etc...
Lá estarei à vossa espera!!
Um abraço a todos
Pedro Janeirinho"
"Caros amantes/simpatizantes da BTT e/ou da vida saudável... se estão a receber este mail é porque considerei que, de alguma maneira, estão ligados/interessados no fenómeno desportivo em geral. Nem que seja pelo simples facto de lidarem com os jovens alunos da nossa Universidade, todos os dias...
A razão pela qual entro em contacto com todos vós (pela primeira vez desde que dou aulas na UE), prende-se com um assunto que influencia a nossa qualidade de vida, enquanto membros da comunidade.
Como alguns saberão, a nossa Câmara Municipal de Évora aderiu, desde o início, ao programa da "Semana Europeia da Mobilidade" (neste ano a decorrer entre 16 e 22 de Setembro de 2005).
Ao receber, por mero acaso, através dos mails destinados aos users, um mail com folheto-info sobre o programa da CME para essa semana, apercebi-me, com espanto, que não há nele qualquer alusão às bicicletas como meio de mobilidade alternativa, nem está prevista qualquer iniciativa nessa área...
Considero que, numa cidade com as características de Évora, a bicicleta poderia (aliás, deveria) ser uma opção a considerar e implementar, com apoio especial por parte de quem decide!
A justificação que me ocorre imediatamente é óbvia: devem ter ficado tão traumatizados por lhes terem roubado as bicicletas todas há uns anos (lembram-se, aquelas que foram lançadas pelo executivo anterior, precisamente numa ocasião destas) que resolveram "esquecer" que "isso" existe!! (ok, estou a brincar, claro!)
No entanto, mesmo que esta mensagem tenha um tom brincalhão, isso não elimina a seriedade do assunto: penso que teria toda a pertinência fazermos, de uma forma suave e politicamente correcta, uma "pressãozinha" para os nossos governantes locais se lembrarem de que as bicicletas e os ciclistas existem. E ainda mais, que continua a haver interessados em utilizar esse meio de transporte, não só nas loucas "voltas" com os amigos, no fim-de-semana, mas também como forma de deslocação entre a casa e o emprego!!
E como poderemos fazer isso? Ora bem, o encerramento do programa, com direito a presença do Sr. Secretário de Estado e tudo, vai ser no dia 22 de Setembro, 5ªfeira, a partir das 14h, no edifício da Câmara Municipal de Évora.
O que dizem a juntarmos o maior número de ciclistas possível, por volta das 15h, no mesmo local? Como se costuma dizer, "quem não aparece, esquece..." Não seria para nada de especial, só para comparar biclas, beber um café na esplanada, comentar os maus resultados do Benfica...
É óbvio que este tipo de iniciativa só tem impacto com a presença de um número mínimo de pessoas. Eu já garanti, antes ainda de começar a espalhar a notícia, a presença de 20 BTTs (é o que tenho e quem dá o que tem, a mais não é obrigado...), alegremente montadas por amigos, alunos da Universidade, etc. Se cada um de nós passar a palavra, via mail, sms, etc, tenho a certeza que serão muitos, muitos mais a aderir. É uma 5ª feira, dia de trabalho, é certo, mas é sempre possível pedir uma "tardezinha de folga ao patrão"... Além de ser por uma boa causa, não custa nada!!
E é uma boa forma de sacudirmos o marasmo que grassa no panorama desportivo desta cidade, agitar as hostes, acordar as consciências, etc, etc...
Lá estarei à vossa espera!!
Um abraço a todos
Pedro Janeirinho"
sexta-feira, setembro 16, 2005
Horários 2005/2006

Para obter os horários, os alunos da Universidade de Évora têm que se deslocar ao Serviço de Reprografia e Publicações (que até tem página própria).
Após aguardar alguns minutos (até não são muitos, no meu caso foram 15 minutos), escolhemos o horário do nosso curso, que se encontra arcaicamente em pastas separados por cursos. Após esta simples operação, aguardamos que o funcionário reproduza o horário (não, o funcionário não reproduz manualmente, tal monge copista do século XIX. O horário é reproduzido através de uma fotocopiadora, modernices). Como foi dito por um funcionário, os alunos estão com muita sorte, pois antigamente, os horários eram expostos em vitrinas e os alunos transcreviam os horários (eu ainda sou desse tempo).
Por favor!!! Não estamos na era da informação? O que custa disponibilizar os horários na internet?
Produtividade? Como? De certeza que os funcionários têm trabalho mais importante do que dar a papinha aos meninos e à meninas. E os meninos e meninas têm coisas mais importantes para fazer do que perder tempo em deslocação e espera, para obterem uma informação que facilmente pode ser disponibilizada e consultada.
E para quê tanta pressa em obter o horário? Porque as aulas começaram na quinta-feira (15/09/05). Ah começaram? Só para os alunos, porque na quinta-feira os horários ainda não tinham sido distribuídos aos professores.
Mais uma vez o problema da produtividade. O tempo dispendido a aguardar o professor que (sem culpa alguma) não apareceu, teria sido melhor empregue a ler um livro, a visitar um museu, a visitar uma estação hidroeléctrica. Ou ainda, para quem é trabalhador-estudante, a fazer trabalho extraordinário para terminar aquele trabalho que ficou pendente no dia anterior.
Enfim, falta de consideração é a descrição mínima para esta situação.
Semana Europeia da Mobilidade

Irá decorrer de 16 a 22 de Setembro a Semana Europeia da Mobilidade. A Câmara Municipal de Évora irá promover uma série de iniciativas, com o objectivo de sensibilizar a população para a importância da escolha de um modo de transporte, para a qualidade do ambiente.
Mais informações aqui.
quarta-feira, setembro 14, 2005
Jovens estudam só oito anos
Através do blogue UniverCidade descobri um artigo de interesse publicado no DN de hoje. Este artigo faz uma comparação dos anos de estudo dos adultos portugueses em relação aos de outros países.
"Os jovens portugueses são os que menos anos passam no sistema de ensino. Segundo o relatório anual da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE), em Portugal os adultos entre os 25 e os 34 anos estudaram oito anos - menos quatro do que a média dos 30 países analisados. Ao contrário do que foi a tendência na maioria dos outros Estados, mais de metade dos estudantes portugueses nesta faixa etária não concluíram o secundário e menos de 10% da população nacional tem um diploma universitário.
Os dados sobre o tempo de estudos, compilados no Education at a Glance 2005, referem-se ao ano de 2003 e constituem, segundo a OCDE, um indicador importante sobre "o nível de conhecimento e competências disponíveis nas diferentes sociedades e economias". Em média, os jovens entre os 25 e os 34 anos de idade dos Estados- -membros avaliados frequentaram o sistema de ensino durante 12 anos. Mas se, em 18 países, essa média foi ultrapassada - com os EUA e a Noruega a liderarem a lista, com 14 anos de estudos -, outros 12 permanecem abaixo da média, e Portugal no último lugar.
Mas as discrepâncias entre os vários países estendem-se a outros níveis. Enquanto em 21 dos 30 Estados da OCDE cerca de 60% dos adultos entre os 25 e os 64 anos completaram pelo menos o ensino secundário, noutros cinco os indíces reflectem uma realidade inversa em Portugal, Itália, México, Espanha e Turquia, mais de metade da população neste grupo etário não concluiu o liceu. Mesmo assim, e segundo o relatório, Portugal é um dos países que registou "progressos notáveis" na escolarização, quando comparadas diferentes gerações: é que, se no grupo dos adultos entre os 45 e os 54 anos, menos de 20% concluiram o secundário, entre os que têm entre 25 e 34 anos essa percentagem aproxima-se já dos 40%."
"Os jovens portugueses são os que menos anos passam no sistema de ensino. Segundo o relatório anual da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE), em Portugal os adultos entre os 25 e os 34 anos estudaram oito anos - menos quatro do que a média dos 30 países analisados. Ao contrário do que foi a tendência na maioria dos outros Estados, mais de metade dos estudantes portugueses nesta faixa etária não concluíram o secundário e menos de 10% da população nacional tem um diploma universitário.
Os dados sobre o tempo de estudos, compilados no Education at a Glance 2005, referem-se ao ano de 2003 e constituem, segundo a OCDE, um indicador importante sobre "o nível de conhecimento e competências disponíveis nas diferentes sociedades e economias". Em média, os jovens entre os 25 e os 34 anos de idade dos Estados- -membros avaliados frequentaram o sistema de ensino durante 12 anos. Mas se, em 18 países, essa média foi ultrapassada - com os EUA e a Noruega a liderarem a lista, com 14 anos de estudos -, outros 12 permanecem abaixo da média, e Portugal no último lugar.
Mas as discrepâncias entre os vários países estendem-se a outros níveis. Enquanto em 21 dos 30 Estados da OCDE cerca de 60% dos adultos entre os 25 e os 64 anos completaram pelo menos o ensino secundário, noutros cinco os indíces reflectem uma realidade inversa em Portugal, Itália, México, Espanha e Turquia, mais de metade da população neste grupo etário não concluiu o liceu. Mesmo assim, e segundo o relatório, Portugal é um dos países que registou "progressos notáveis" na escolarização, quando comparadas diferentes gerações: é que, se no grupo dos adultos entre os 45 e os 54 anos, menos de 20% concluiram o secundário, entre os que têm entre 25 e 34 anos essa percentagem aproxima-se já dos 40%."
Fábrica de aviões agita Alentejo
Mais uma notícia sobre a fabrica de aviões em Évora. Desta vez no Diário de Notícias.
"Os avanços em torno da construção da fábrica de aviões Skylander, projectada para o Aeródromo de Évora, afigura- -se como um projecto de grande impacte em toda a região. O investimento estimado é de 375 milhões de euros em dez anos, proporcionando a criação de 950 postos de trabalho e a construção de quatro mil aviões em duas décadas. O projecto é do Manden Parque - Associação Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa - e conta com capital francês. O projecto propõe-se criar um pólo aeronáutico no Alentejo, centrado em Évora, mas que tenciona aproveitar as condições logísticas do aeródromo de Beja, tentando captar pessoal especializado."
"Os avanços em torno da construção da fábrica de aviões Skylander, projectada para o Aeródromo de Évora, afigura- -se como um projecto de grande impacte em toda a região. O investimento estimado é de 375 milhões de euros em dez anos, proporcionando a criação de 950 postos de trabalho e a construção de quatro mil aviões em duas décadas. O projecto é do Manden Parque - Associação Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa - e conta com capital francês. O projecto propõe-se criar um pólo aeronáutico no Alentejo, centrado em Évora, mas que tenciona aproveitar as condições logísticas do aeródromo de Beja, tentando captar pessoal especializado."
terça-feira, setembro 13, 2005
Portugal Air Show

Nos dia 16 a 18 de Setembro, será realizada a quinta edição do Portugal Air Show no Aeródromo Municipal de Évora. Um evento organizado pela AEROpress.
Mais informações aqui.
segunda-feira, setembro 05, 2005
Acreditação do curso de Engenharia Mecatrónica
Fui contactado via e-mail com a questão sobre as razões pelas quais o curso de Engenharia Mecatrónica não é acreditado pela Ordem de Engenheiros.
Reproduzo parcialmente a minha resposta:
As condições de creditação pela Ordem dos Engenheiros são as seguintes:
“Acreditação de Cursos
1. É estabelecido um processo de acreditação de cursos para efeitos de dispensa de provas de admissão, nos termos do Artigo 7.º, 2 b), do Estatuto.
2. O processo de acreditação segue as seguintes etapas:
a) entrega do processo pela Instituição candidata, com os elementos adiante indicados;
b) constituição de uma Comissão de Acreditação, formada por três a cinco avaliadores, sendo o presidente membro do CAQ e dois dos elementos indicados pelo Colégio;
c) visita da Comissão de Acreditação à Instituição;
d) elaboração do Relatório da Visita;
e) envio do Relatório da Visita à Instituição candidata, para conferir a matéria factual nele contida;
f) elaboração do Relatório com as recomendações e da proposta de decisão, pela Comissão de Acreditação;
g) apreciação do Relatório e da proposta da Comissão de Acreditação pelo CAQ;
h) emissão de parecer pelo CAQ;
i) análise e decisão pelo CDN;
j) comunicação da decisão à Instituição candidata, sendo apenas pública a decisão e o número de anos de validade da Acreditação, mas podendo a Instituição utilizar as apreciações contidas no Relatório se o julgar conveniente.
3. O processo de candidatura apresentado pela Instituição candidata deve conter pelo menos os seguintes elementos de informação:
a) elenco das disciplinas;
b) programa das disciplinas ministradas;
c) descrição dos elementos de avaliação utilizados, anexando exemplos de enunciados de exames recentes em matérias da especialidade e em disciplinas propedêuticas de Engenharia;
d) descrição dos laboratórios existentes, com referência aos trabalhos práticos na área da especialidade;
e) lista dos Docentes da área da especialidade, com o C.V.dos doutorados e clara identificação dos vínculos profissionais e tempo de presença na Instituição;
f) descrição geral da Instituição, com relevo para os cursos afins ministrados, recursos humanos existentes e actividades de I&D e apoio em consultoria;
g) lista nominal com a Nota Média de Candidatura e Nota na Prova Específica de Matemática de todos os candidatos ao curso que foram colocados nos dois últimos anos lectivos;
h) informação sobre a fase e a ordem da opção que deu lugar a essa colocação;
i) informação sobre o percurso profissional dos licenciados em apreço.
4. Deverá ser elaborado pelo CAQ, ouvidos os Colégios, e homologado pelo CDN um manual de apoio ao processo de acreditação.
5. Poderão ser estabelecidas taxas a fixar pelo CDN.
6. A acreditação de cursos é feita por um máximo de seis anos, requerendo, portanto, avaliação periódica e podendo ser interrompida por motivos fundamentados.
7. As Instituições cujos cursos não forem acreditados poderão apresentar novo processo de candidatura, dois anos após a decisão de não acreditação.
8. A Ordem dos Engenheiros divulgará anualmente a lista de cursos acreditados.”
Caso o curso esteja acreditado pela Ordem dos Engenheiros, não há necessidade de prestação de prova para admissão na ordem. Caso contrário, é necessário além da realização do estágio, a prestação de uma prova de admissão.
No site da Ordem consta:
“Nos termos do nº 2 do artº 7º, a admissão como membro efectivo depende da titularidade de licenciatura, ou equivalente legal, em curso de engenharia, da prestação de provas de admissão e da realização de um estágio profissional.
É assim claro que a acreditação de um curso pela Ordem dos Engenheiros não é condição limitante para que um titular de uma licenciatura, ou equivalente legal, requeira e eventualmente veja aprovada a sua inscrição na Ordem dos Engenheiros.
Titulares de uma licenciatura não acreditada, podem inscrever-se na Ordem dos Engenheiros se forem aprovados nas provas de admissão.
A prestação de provas é dispensada para os candidatos oriundos de cursos acreditados pela Ordem à data da licenciatura.”
Assim sendo, podemos concluir que a acreditação do curso na Ordem dispensa ao potencial candidato a prestação da prova de admissão, mas não é uma condição necessária para a candidatura.
Para informação sobre a situação da acreditação do curso de Engenharia Mecatrónica, aconselho que recorra ao director do curso, Doutor Eng.º João Figueiredo. O seu contacto consta na página do curso.
Se alguém tiver alguma informação que complemente a minha resposta, agradeço que a exponha nos comentários. Obrigado.
Reproduzo parcialmente a minha resposta:
As condições de creditação pela Ordem dos Engenheiros são as seguintes:
“Acreditação de Cursos
1. É estabelecido um processo de acreditação de cursos para efeitos de dispensa de provas de admissão, nos termos do Artigo 7.º, 2 b), do Estatuto.
2. O processo de acreditação segue as seguintes etapas:
a) entrega do processo pela Instituição candidata, com os elementos adiante indicados;
b) constituição de uma Comissão de Acreditação, formada por três a cinco avaliadores, sendo o presidente membro do CAQ e dois dos elementos indicados pelo Colégio;
c) visita da Comissão de Acreditação à Instituição;
d) elaboração do Relatório da Visita;
e) envio do Relatório da Visita à Instituição candidata, para conferir a matéria factual nele contida;
f) elaboração do Relatório com as recomendações e da proposta de decisão, pela Comissão de Acreditação;
g) apreciação do Relatório e da proposta da Comissão de Acreditação pelo CAQ;
h) emissão de parecer pelo CAQ;
i) análise e decisão pelo CDN;
j) comunicação da decisão à Instituição candidata, sendo apenas pública a decisão e o número de anos de validade da Acreditação, mas podendo a Instituição utilizar as apreciações contidas no Relatório se o julgar conveniente.
3. O processo de candidatura apresentado pela Instituição candidata deve conter pelo menos os seguintes elementos de informação:
a) elenco das disciplinas;
b) programa das disciplinas ministradas;
c) descrição dos elementos de avaliação utilizados, anexando exemplos de enunciados de exames recentes em matérias da especialidade e em disciplinas propedêuticas de Engenharia;
d) descrição dos laboratórios existentes, com referência aos trabalhos práticos na área da especialidade;
e) lista dos Docentes da área da especialidade, com o C.V.dos doutorados e clara identificação dos vínculos profissionais e tempo de presença na Instituição;
f) descrição geral da Instituição, com relevo para os cursos afins ministrados, recursos humanos existentes e actividades de I&D e apoio em consultoria;
g) lista nominal com a Nota Média de Candidatura e Nota na Prova Específica de Matemática de todos os candidatos ao curso que foram colocados nos dois últimos anos lectivos;
h) informação sobre a fase e a ordem da opção que deu lugar a essa colocação;
i) informação sobre o percurso profissional dos licenciados em apreço.
4. Deverá ser elaborado pelo CAQ, ouvidos os Colégios, e homologado pelo CDN um manual de apoio ao processo de acreditação.
5. Poderão ser estabelecidas taxas a fixar pelo CDN.
6. A acreditação de cursos é feita por um máximo de seis anos, requerendo, portanto, avaliação periódica e podendo ser interrompida por motivos fundamentados.
7. As Instituições cujos cursos não forem acreditados poderão apresentar novo processo de candidatura, dois anos após a decisão de não acreditação.
8. A Ordem dos Engenheiros divulgará anualmente a lista de cursos acreditados.”
Caso o curso esteja acreditado pela Ordem dos Engenheiros, não há necessidade de prestação de prova para admissão na ordem. Caso contrário, é necessário além da realização do estágio, a prestação de uma prova de admissão.
No site da Ordem consta:
“Nos termos do nº 2 do artº 7º, a admissão como membro efectivo depende da titularidade de licenciatura, ou equivalente legal, em curso de engenharia, da prestação de provas de admissão e da realização de um estágio profissional.
É assim claro que a acreditação de um curso pela Ordem dos Engenheiros não é condição limitante para que um titular de uma licenciatura, ou equivalente legal, requeira e eventualmente veja aprovada a sua inscrição na Ordem dos Engenheiros.
Titulares de uma licenciatura não acreditada, podem inscrever-se na Ordem dos Engenheiros se forem aprovados nas provas de admissão.
A prestação de provas é dispensada para os candidatos oriundos de cursos acreditados pela Ordem à data da licenciatura.”
Assim sendo, podemos concluir que a acreditação do curso na Ordem dispensa ao potencial candidato a prestação da prova de admissão, mas não é uma condição necessária para a candidatura.
Para informação sobre a situação da acreditação do curso de Engenharia Mecatrónica, aconselho que recorra ao director do curso, Doutor Eng.º João Figueiredo. O seu contacto consta na página do curso.
Se alguém tiver alguma informação que complemente a minha resposta, agradeço que a exponha nos comentários. Obrigado.